A equipe da Secretaria de Promoção da Igualdade Racial (Sepromi) participou nesta quinta-feira (2), em Salvador, dos atos e festividades oficiais dos 192 anos da Independência da Bahia, que movimentaram a capital reunindo autoridades, artistas, estudantes, turistas, movimentos sociais e população em geral. A programação começou no Largo da Lapinha, com hasteamento das bandeiras nacional, estadual, de Salvador e do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (IGHB). Em seguida foram depositadas flores no busto do general Labatut.
Na sequência, acompanhando o governador Rui Costa, secretários estaduais e servidores, a titular da Sepromi, Vera Lúcia Barbosa, caminhou no tradicional cortejo que tem à frente os carros do Caboclo e da Cabocla, rito que é realizado todos os anos pelos baianos. A secretária disse que as comemorações do 2 de Julho servem para reanimar os ideais de luta e liberdade. “O processo de independência é um exercício de todos os dias, inclusive através da construção do diálogo, da manutenção da democracia e, sobretudo, no combate às intolerâncias e na efetivação políticas que promovam a igualdade racial e as reparações históricas”, afirmou.
A secretária destacou o tema do desfile deste ano, que faz uma homenagem às “Guerreiras da Independência”, a exemplo de Maria Felipa, segundo ela, um dos maiores referenciais nas lutas libertárias da Bahia. Trabalhadora braçal, pescadora e marisqueira, Maria Felipa de Oliveira liderou um grupo composto por outras mulheres negras, além de homens de diversas etnias, em batalhas contra os portugueses que atacavam a Ilha de Itaparica, a partir de 1822. Construiu trincheiras, organizou o envio de mantimentos para o Recôncavo e participou de conflitos.


Em seguida, o Governo do Estado lançou o novo site da Biblioteca Virtual Dois de Julho, que leva o nome de Consuelo Pondé, em homenagem à historiadora que presidiu o Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (IGHB) por 19 anos e faleceu no último mês de maio, considerada uma das maiores personalidades na área da defesa, preservação e memória da nossa história. “As pessoas que viveram ou vivem pelo fortalecimento da cultura da Bahia e das nossas raízes precisam ser lembradas, enaltecidas e eternizadas. O trabalho de Consuelo tem nossa homenagem e reconhecimento”, afirmou o governador, diante dos familiares da homenageada.

Fonte: Sepromi
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