sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Baianas de acarajé se mobilizam para continuar a atuar na orla de Salvador







Foi realizada na manhã desta quinta, 19, no auditório do Centro Cultural da Câmara de Vereadores de Salvador, a audiência pública, proposta pela Associação das Baianas de Acarajé - ABAM, para tratar dos impactos do decreto 12.175, que dispõe sobre a licença da venda de Acarajé em Salvador e a continuidade dos tabuleiros nas areias das praias da orla da capital.

“Desde 2010 a prefeitura não quer as baianas trabalhem na areia praia principalmente por conta da questão ambiental, dentre outras. Mas fico me perguntando se aquele prédio ali, construído na areia praia, também não causou impacto ambiental e mesmo assim teve licença de construção”, disse Rita Santos, presidente da ABAM, apontando para um flat localizado na Praia da Preguiça, Cidade Baixa. Segundo ela, a prefeitura pretende relocar as baianas para a calçada da orla, mas elas resistem. “Segundo a prefeitura, existem apenas 110 baianas. Nós fizemos um mapeamento e de São Tomé de Paripe à Ipitanga, nos identificamos 550 baianas atuando” afirmou Rita.

A ABAM também identificou que 440 baianas não tem licença pra exercer a profissão e que elas devem se regularizar junto Secretaria Municipal de Ordem Pública – SEMOP.




Fonte: Site da SJCDH
Foto: Rúbia de Oliveira - ASCOM/SJCDH

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