quinta-feira, 10 de maio de 2012

Seminário avalia políticas voltadas para comunidades negras

O I Seminário do Conselho Municipal das Comunidades Negras (CMCN) realizado nesta quarta-feira (9), no auditório do Sindae, nos Barris, é o primeiro de uma série que deverá discutir detalhadamente o plano de ação a ser adotado pelo colegiado, neste e no próximo ano. Além de membros do conselho, o encontro reuniu lideranças de diversos movimentos negros da cidade e representações de órgãos engajados na luta dos negros.

De acordo com o presidente do CMCN, Marcos Antônio Sampaio, há muito a ser discutido sobre o papel e quais serão os benefícios para as comunidades negras, com a participação de Salvador na Copa do Mundo de 2014. "O seminário serve como forma de avaliação das políticas públicas já implantadas, na tentativa de avançar ainda mais", afirmou.

Durante o seminário, os conselheiros discutiram o papel do conselho, de deliberador e fiscalizador dessas políticas. Consultor da Associação das Baianas de Acarajé e membro do conselho, Danilo Moura valorizou a sua existência e destacou a importância da definição de estratégias para os próximos anos. "A própria criação do conselho já representa um grande avanço. É o reconhecimento do município de que a desigualdade é um grande problema em nossa cidade. Precisamos saber usar desse instrumento de modo a transformá-lo em políticas positivas para as comunidades negras de Salvador", defendeu.

O encontro contou também com grupos de trabalho, em diversas áreas, como segurança, saúde, educação, comunicação e habitação, de diversas secretarias municipais.

Igualdade - Criado em 18 de novembro de 2004, por meio do Decreto nº 15.330, o Conselho Municipal das Comunidades Negras (CMCN) tem a finalidade de deliberar sobre políticas públicas de promoção da igualdade racial e propor medidas de natureza compensatória, inclusive através de ações afirmativas. O CMCN é vinculado à Secretaria Municipal da Reparação (Semur) e possui 27 membros, entre representantes da sociedade civil e órgãos públicos.

Fonte: SECOM

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