Ficou acertado também entre os membros do grupo um encontro com deputados e ministros baianos com a intenção de reforçar as negociações. Antes da reunião na SPD, a comissão foi dar as boas-vindas ao comandante e entregar um documento pedindo apoio para intervir no caso que na avaliação dos integrantes, houve excessos.
Conforme o secretário municipal da Reparação, Ailton Ferreira, resta agora à comissão coordenada por ele, aguardar a posição do comandante que foi professor de capitão Marinho. “Na reunião, o comandante chamou capitão Marinho de garoto e disse que se ele é tão bom como nós falamos, ele vai batalhar para trazê-lo de volta ao Estado”, relatou o secretário.
Conforme Jorge Portugal, é necessário que todos estejam atentos. “Precisamos nos fortalecer, quanto mais unidos estivermos mais proteção Marinho terá. Acredito também que devemos divulgar bastante o caso, pois assim ele estará mais seguro”, afirmou Portugal.
De acordo com a irmã do capitão, Ana Karina Soares, Marinho estava ajudando na recuperação dos pais que estão com sérios problemas de saúde, mas com essa situação, todo o processo foi interrompido.
Karina disse ainda que seu irmão só está autorizado a falar com a família. Capitão Marinho está preso no 3º Batalhão Logístico em Bagé, Rio Grande do Sul, dias depois da publicação de uma entrevista concedida a esta Tribuna sobre o caos na segurança pública do país.
A entrevista foi publicada na edição do dia 4 de janeiro, no dia 6 ele se apresentou em Bagé e de imediato foi detido sem nenhuma justificativa.
O oficial também é autor do livro “Exército na Segurança Pública”, uma crítica à atuação da corporação na segurança pública e também às relações raciais.
Fonte : http://www.tribunadabahia.com.br/news.php?idAtual=70444
NOTA DO BLOG - Participaram também das articulações e da audiência com o General, o promotor Almiro Sena, deputado Bispo Marinho e Gilberto Leal do CONEN. Neste sábado(16/01), o Capitão Marinho foi libertado por decisão da justiça.
Nenhum comentário:
Postar um comentário