sexta-feira, 25 de julho de 2014

25 de julho. Um dia de triste despedida.


Nesse 25 de julho,  Dia da Mulher Negra, Latino-americana e Caribenha, a minha homenagem à prefeita Rilza Valentin, a quem aprendi a admirar e pude conviver em alguns momentos.  Em algumas sessões na Câmara Municipal de Salvador, em encontros de intercâmbio cultural na Câmara Municipal de São Francisco do Conde,  na instalação do Observatório da Discriminação nos festejos juninos e quando ela teve a generosidade de me convidar para integrar a sua equipe na Prefeitura,  o que muito me honrou.

Guardo uma lembrança especial da memorável noite em que ela recebeu da Universidade Palmares e da AFROBRAS,  o Troféu Raça Negra,  estávamos lá, na garbosa Sala São Paulo, no centro antigo da capital paulista,  numa das mais belas cerimônias de que participei. Ali estava o reconhecimento do Brasil à prefeita que fez sem roubar, que  mudou, pra melhor,  a cara da cidade de Sao Francisco do Conde, ensinei lá e conheci a cidade antes da sua gestão. A gestora-educadora , que  acreditou nos sonhos do seu povo e ampliou as oportunidades de educação incluindo mais pessoas e implantando na sua cidade mais universidades.  A gestora-mãe sensivel, que fez a maior obra de saneamento ambiental e saude pública da história de São Francisco,  a líder - artesã  que enfeitou com flores e jardins a sua terra natal , que descobriu novos valores e talentos investindo na cultura e nos esportes.  A mulher negra, que tratou das desigualdades com justiça e equidade.

Nesse  25 de julho, Dia da Mulher Negra, os agradecimentos a quem, conhecendo o Brasil mais profundo, soube traduzir o mandato de prefeita em oportunidades para mais pessoas, e, deixou inscrito no coração da sua cidade o mosaico da democracia.  São Francisco do Conde será vista para sempre como a cidade antes de Rilza e depois de Rilza.  Rilza Velentin é a mais atualizada síntese da força, da beleza e da competência da mulher negra brasileira.


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