quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Viva Mãe Stella de Oxóssi!

Vai ter gente entortando o queixo e se virando toda. Vai ter gente entortando a boca sem querer acreditar. Vai ter muita gente alegre e celebrando. O racismo brasileiro está perdendo espaço para a democracia. Tempo Rei, ó Tempo Rei, ó Tempo Rei, ensinai-me ó Pai o que eu ainda não não sei, ensina as novas formas de viver, mãe Senhora está vendo do céu as pessoas de anéis batendo a cabeça para os Orixás, como ela previu um dia. Viva a Diáspora Africana, viva o povo brasileiro, caminhando e cantando, cozinhando e construindo, escrevendo e traduzindo, ensinando o nosso País a ser melhor e mais inclusivo. Todos nós que somos filhos de uma mulher que um dia pegou numa colher de pau, que um dia costurou, que um dia deu o peito para os filhos de outra mulher, sabemos do que estou falando. Assim seja meu Deus. Viva Mãe Stella de Oxóssi, viva o barro, viva o chão, abram caminhos que a mais nova acadêmica vai entrar. Não tem mais jeito, nós vencemos. Agora , quem não sabe, trate de aprender a viver conosco. Estamos em todos os cantos, Apesar de tantos nãos, seremos e somos a alegria da cidade. Decifrem Jorge Portugal e Calazans, decifrrem Gil, resgatem Mário Gusmão. Agora entendam o prof. Manoel de Almeida Cruz, ele está rindo lá no orum. Ele não vivia revoltado, ele somente queria justiça e reparação. Entendam Jônatas, entendam Valdeloir Rêgo, curtam Godi e, se possível, interpretem melhor o José Lino Alves de Almeida . Axé!

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