terça-feira, 28 de maio de 2013

Assembleia Legislativa da Bahia discute a Criminalização da Homofobia

Foto: Cleiton Libra - Ascom/ SJCDH

A criminalização da homofobia e a garantia de direitos fundamentais de LGBT’s foram alguns dos temas discutidos durante Sessão Especial LGBT Maio da Diversidade realizada nesta segunda-feira (27), na Assembleia Legislativa (AL).
A casa legislativa recebeu militantes do movimento LGBT e representantes governamentais que juntos fizeram um chamamento à sociedade para o enfrentamento do preconceito por orientação sexual. 
 A coordenadora do Núcleo LGBT da Secretaria da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (SJCDH), Paulette Furacão, destacou as atividades do calendário do Maio da Diversidade da Bahia como o maior do país. “Essa foi uma construção coletiva de segmentos que entenderam que precisamos dar visibilidade ao crime de homofobia”, disse.
De acordo com o coordenador do Grupo Diadorim, Osvaldo Fernandez, “Existe uma falta de reconhecimento público da necessidade de leis de proteção à integridade física e mental da comunidade LGBT”. Um depoimento contundente de Martinha Sá, uma das primeiras travestis a assumir a sua opção sexual na Bahia, emocionou o público. Martinha relatou que, na época da ditadura militar, foi vítima de violência cometida por policias, ainda quando trabalha nas ruas. “Eu acredito que vamos vencer o preconceito”, disse.
Em reconhecimento aos serviços prestados pela luta contra o preconceito, a Comissão de Promoção da Igualdade da Assembleia premiou personalidade que mereceram destaque. Foram homenagedas a Coordenadora da Associação de Travestis e Transexuais da Bahia (ATRAS ), Milena Passos, a ativista Martinha Sá, a travesti e transformista Marina Garlem e a coordenadora do Núcleo LGBT, da SJCDH, Paulette Furacão.  


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