quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Secretaria promove reunião de avaliação do PCRI


A Secretaria Municipal da Reparação realizou nesta quarta-feira (12), reunião ordinária de avaliação do Programa de Combate ao Racismo Institucional ( PCRI ) na sede do órgão com a presença de servidores da SPM, PREVIS, SUCOP, SETAD, SETIN e SEMUR.


A reunião teve como propósito avaliar as atividades do Programa neste ano e alinhar os objetivos para o próxima gestão. Dentre as ações destacam-se a manutenção das reuniões nas quartas-feira, reunião com o novo Prefeito, os gestores das Secretarias e com os membros do Legislativo e a inclusão de novos nomes para participação do Programa.

O Programa de Combate ao Racismo Institucional, estabelecido por uma parceria entre o Ministério da Saúde (MS), o Ministério Público Federal (MPF) e a Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), foi implantado na Prefeitura Municipal de Salvador em 2005 e desde então, a Secretaria Municipal da Reparação na Coordenação de Politicas e Projetos para a Reparação (CPPR) é o órgão responsável em desenvolver ações de combate ao Racismo Institucional em todo o município.

O Programa atua nos órgãos municipais por meio de oficinas, palestras e seminários com abordagem sobre o racismo institucional e sua aparente invisibilidade. Este ano o Programa foi apresentado a funcionários e colaboradores do Banco do Brasil e dos Correios, além de inúmeras reuniões na esfera municipal. "Este ano, 2012, o PCRI teve participação efetiva das secretarias municipais e com destaque em órgãos federais", afirma Tânia Amado, coordenadora do Programa na SEMUR.

O Racismo Institucional é a incapacidade das instituições e organizações em prestarem serviços adequados e garantirem o atendimento pleno às pessoas em decorrência da sua origem étnica, cor ou cultura. Essa incapacidade em servir plenamente manifesta-se através de normas obsoletas, práticas e comportamentos discriminatórios ocorridos no especo de trabalho, resultantes da ignorância, da falta de atenção, do preconceito ou de estereótipos racistas.

O Brasil é o maior país em território e população da América Latina com mais de 180 milhões de habitantes. Embora cerca de 50% da população brasileira seja composta por negros (pretos ou pardos), a sua formação e herança do período escravocrata fazem com que o racismo e a discriminação racial estejam profundamente enraizados na cultura e nas dinâmicas sociais do país.

Para que este combate seja efetivo, é preciso que o Estado e seus servidores (as) reconheçam o racismo, a discriminação e as intolerâncias como determinantes da precarização das condições de vida. 

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