quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

O caos diário da Sete Portas

Por Larissa Lôbo Ferreira

Na Rua Djalma Dutra, às 8h da manhã, já se pode perceber um movimento intenso de veículos. Seguindo em direção ao bairro da Sete Portas, sentido Centro, a pista fica completamente parada. De acordo com trabalhadores da área, esse congestionamento é diário e sem previsão de acabar. Nos horários de picos então, transitar por estas vias é impraticável.

Não só o fluxo de veículos, mas também estacionar em locais proibidos, fazer manobras ilegais, e a falta de horário para os caminhões de carga e descarga acabam trazendo transtornos para quem utiliza as vias.

Segundo Ismael de Andrade, dono de uma loja de utensílios domésticos, sempre houve engarrafamento. “Trabalho aqui há 40 anos e sempre foi assim, em média, os carros ficam parados por trinta minutos”, completa. Neste período, a situação nas vias melhora um pouco, por causa das férias escolares.

A maior queixa de quem passa pelo local, é com os caminhões de carga e descarga. Para muitos, quando eles estão descarregando, a Djalma Dutra fica muito congestionada. No período que foi sancionado o decreto da prefeitura que limita o horário de carga e descarga houve uma melhora significativa, mas com o fim do mesmo, o trânsito voltou a piorar.

As ultrapassagens feitas pelos motoristas de ônibus e as paradas dos taxistas no meio da rua, também deixam o trânsito lento. Segundo o vendedor Ubirajara Oliveira, “os motoristas de táxi param no meio da rua para pegar passageiros e ainda acham que estão certos.”

E se durante a semana o congestionamento é grande, no fim de semana, ele costuma piorar. “Sábado, o dia de fazer feira, é que mais engarrafa. Os clientes estacionam no meio da rua, atrapalhando o trânsito”, explica Ubirajara.

A Feira da Sete Portas disponibiliza estacionamento para os clientes, cobrando o valor de R$2 à hora, mas mesmo assim, os compradores preferem estacionar na rua. A construção da Via Expressa, no fim do ano passado, ajudou a diminuir o congestionamento no Largo da Sete Portas, mas a situação do local ainda carece de melhorias.

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