sábado, 6 de março de 2010

Jânio, um amor de pessoa

O jornalismo baiano perde uma das suas referências intelectuais, o jornalista Jânio Lopo. O nosso escritor do cotidiano da política, o nosso articulista provocativo, corajoso que alimentava as nossas cabeças e orientava muitas das nossas decisões.
Da Tribuna democrática da Bahia, Jânio, inspirava as nossas manhãs em que sempre despertamos com avidez pelas informações da sua coluna diária. Presente nas versões dos fatos da transição democrática brasileira, das mas possíveis e impossíveis arrumações da política baiana, Jânio nos ofereceu caminhos e interpretações diversas.
Ano passado no lançamento do seu blog Política Hoje, vi um Jânio repaginado, moderno, circulando entre os amigos convidados, políticos de várias correntes, um marco do seu prestígio, como também foi a despedida no Jardim da Saudade.
Parlamentares, dirigentes, artistas, intelectuais, jornalistas, militantes de todas as tendências, foram se despedir e aplaudir o mais gentil jornalista do meu tempo.
Jânio era assim: sensível, inteligente, atento, delicado, gentil. Um amor de pessoa.

Ailton Ferreira, secretário municipal da Reparação.

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